Audiência pública debate conflito agrário e
violência no campo em Malhada
Zé Doutor citou em seu pronunciamento que o gestor de Malhada vem
fazendo pelos assentados e acampados o que ninguém nunca fez.
Publicado em 06/junho/2012
- 21:04
Malhada
Cerca de 700 acampados e assentados do município de Malhada e região
participaram na manhã desta quarta-feira, 6 de junho.Audiência pública
que tratou dos conflitos agrários e da violência no campo.
Malhada
Participaram da reunião
prefeito municipal de Malhada, Valdemar Lacerda Silva Filho (Dezin), Hamilton
Felix do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luciano
da Silva,da Divisão de Obtenção da Terra,Jaime Guilherme ,Superintendente Substituto
do INCRA,vereador Mario Zan,Salvador Bernardes,Guilherme Nogueira,Cosme e
José Antônio da Silva(Zé Doutor),da FETAG,Raimundo Basileu,presidente do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, presidente de associações e demais
movimentos sociais e trabalhadores e trabalhadoras rurais.
Pedindo terra
Dezin citou no seu pronunciamento que sempre foi a favor da divisão de
terras, desde que seja feita de forma legal. Segundo o gestor, é inadimisivel a
situação que se encontra o país hoje. “Tem de 40 anos que se fala em reforma
agrária, mas ela não chega às mãos de quem precisa. Temos que cobrar dos órgãos
competentes medidas enérgicas. Não podemos deixar o povo viver nessa situação,
distribuindo terras, sem ter suporte para trabalhar”, disse.
Mesa composta
Dezin finalizou o discurso reafirmando seu apoio ao movimento do sem
terra. Segundo ele, no ano de 1999 ele esteve junto com o povo na luta pelas
terras de Marrecas, sendo que o assentamento hoje é modelo na Bahia. “Meu
pensamento continua o mesmo de 1999, dando apoio ao movimento”, disse.
Fetag
Zé Doutor citou em seu pronunciamento que o gestor de Malhada vem
fazendo pelos assentados e acampados o que ninguém nunca fez, nos anais da
história do município. “Se os assentados têm água e estradas são graças à força
de vontade de homem, até por que aquilo não é obrigação dele, mas Dezin se
prontificou e mudou a cara desses assentados e acampados”, disse.
Entre os pontos de discussão que foram abordados na audiência estavam à
mediação ou solução de conflitos na área denominada médio São Francisco, onde está
localizado o acampamento de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem-terra
conhecidos como Pedro Pires Nogueira, além da verificação do andamento de
inquéritos policiais agrários e das medidas adotadas para segurança física de
pessoas ameaçadas.
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